sábado, 25 de junho de 2011

Dissertacao sobre o Narguile n'um domingo no Canteiro de Obras

Domingo, dia 19 de junho, Canteiro de Obras


O início do show já anuncia uma atmosfera de banda clássica. Aqui os pontos que me fizeram ter a seguinte conclusão:

1. O show começa quase sempre da mesma forma, e isso já coloca o público em uma atitude de total disponibilidade;
2. O velho e bom repertório faz com que o público se sinta parte, podendo cantar junto com a banda;
3. A amarra concisa da primeira parte do show com uma mescla de músicas do primeiro e segundo discos da banda. Músicas bem amarradas umas às outras. Envolvem o público de maneira rápida;
4. A tranquilidade no palco traz um ponto de naturalidade mostrando que a personalidade de cada um construa uma consciência cênica livre de qualquer maneirismo ou gesto impreciso, formando um ambiente de total honestidade e cumplicidade;
5. Um som sem frescura. Direto e curto. Precisos no som. A velha história do "cada qual na sua e todo mundo junto";
6. As músicas novas mostram um novo passo musical sem perder aquilo que se tem de mais essencial no grupo: Atitude e "statement político";


Narguilé no Churu por Maurício Pokemon


7. A amizade entre o grupo e um ponto que observo livre de qualquer intenção piegas. Me lembrou um fato que vi no aeroporto de Congonhas em São Paulo, os Titãs juntos na entrada do aeroporto. Conversavam numa naturalidade e união impressionante. Isso representa, para o Narguilé, um novo passo na carreira. Independente de qualquer coisa demonstram segurança de grupo e satisfação em fazer o que fazem;
8. Comunicação com o público sem forçação de barra;
9. Repertório grande, que garante a sensação de satisfação para além do fim do show;
10. Em uma palavra cada um: André - inventivo, Fábio - atitude, Jr B - Segurança, Sandro - Visceral.

Massa!!

p.s. Pontos que podem melhorar: Dicção em algumas músicas e sincronização das vozes (Backing vocals)

Fagawn

Nenhum comentário:

Postar um comentário